OS ESPECIALISTAS com uma resposta

PARA VER O QUADRO GERAL, PEDIMOS AOS ESPECIALISTAS

Para entender como o aumento das temperaturas ameaça a saúde animal, recrutámos 21 dos principais especialistas da Europa em parasitas, doenças transmitidas por vetores, comportamento e Uma Só Saúde.

OPINIÃO DE UM ESPECIALISTA

PROF. Agustín Estrada Peña

Professor da Universidade de Saragoça, especializado em carraças e doenças transmitidas por carraças.

“Na região do Mediterrâneo, a primeira implicação do aumento das temperaturas é a presença de certas espécies de carraças durante todo o ano. Em segundo lugar, para espécies de carraças com atividade sazonal clara, esta começa mais cedo, talvez um mês antes que há 20 anos atrás. O outono também é mais longo e mais quente. Portanto, há períodos na primavera e no outono em que as carraças estão ativas, mas os animais de companhia não estão a ser tratados adequadamente.”

ENTREVISTA

FIQUE CURIOSO

SEJA A RESPOSTA PARA AS NOVAS AMEAÇAS

Para enfrentar a ameaça do aumento das temperaturas, precisamos de mudar o paradigma. Proteção contínua contra parasitas, maior consciencialização e vigilância, são apenas o começo.

Descubra como as novas condições podem afetar os seus doentes e o que pode fazer para proteger a sua saúde.

Saber mais

FALANDO POR EXPERIÊNCIA

“Na região do Mediterrâneo, a primeira implicação do aumento das temperaturas é a presença de certas espécies de carraças durante todo o ano. Em segundo lugar, para espécies de carraças com atividade sazonal clara, esta começa mais cedo, talvez um mês antes que há 20 anos atrás. O outono também é mais longo e mais quente. Portanto, há períodos na primavera e no outono em que as carraças estão ativas, mas os animais de companhia não estão a ser tratados adequadamente.”

-PROF. AGUSTÍN ESTRADA

(espaNHA)

“Na nossa região, a sul dos Pirinéus, em Espanha, os flebótomos agora estão a ser vistos em altitudes mais altas e latitudes mais a norte do que antes. Paralelamente, assistimos ao surgimento da leishmaniose na região norte do país. O mesmo foi observado na Catalunha.”

-Prof. JAVIER LUCIENTES

(espanha)

“A maioria dos Médicos Veterinários associa medicina a tratamento, mas a prevenção é extremamente importante. Se uma doença não pode ser diagnosticada com precisão, a prevenção é obviamente preferível. Além disto, os Médicos Veterinários devem entender que algumas doenças não são tratáveis e, portanto, a prevenção é fundamental.”

-PROF. PATRICK BOURDEAU

(frança)

“Precisamos de uma abordagem mais baseada na saúde pública para a gestão das doenças dos animais de companhia; uma mudança de pensamento que se afaste da ideia de proteger apenas um animal para a prevenção da transmissão para outros animais.”

-RENÉ BØDKER

(Dinamarca)